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O Estado da Pesquisa em 2023: Veja Como os Usuários estão Buscando Online

Por Raquel Pereira

Acompanhe os principais dados sobre como a pesquisa online vem se desenvolvendo no Brasil e no mundo.

Raquel Pereira

Os comportamentos do usuário no cenário da pesquisa online estão em constante mudança, por isso, é preciso acompanhar as tendências de busca desses usuários.

No entanto, pode ser desafiador para as marcas se adaptar a essa realidade, especialmente quando se trata do seu desempenho online e em estratégias de marketing para otimização dos mecanismos de busca (SEO).

Por isso, as principais empresas de pesquisa estão constantemente coletando dados e informações sobre essas tendências.

Confira uma análise sobre o Estado da Pesquisa em 2023 (State of Search 2023), estudo realizado pela SEMrush, e dados da pesquisa no Brasil, levantados pelo estudo Gartner, “Pesquisas nas redes sociais ou por buscadores: veja preferência dos brasileiros”:

The State of Search 2023

A SEMrush realizou um estudo com base nos 50.000 principais domínios nos EUA da ferramenta, com o objetivo de identificar tendências de comportamento de busca. Segundo a empresa, esses sites receberam cerca de 140 bilhões de visitas por mês, durante todo o ano de 2022.

Estudando os dados apresentados por esses domínios, a SEMrush identificou que a pesquisa representou cerca de 18% do tráfego total daquele ano, padrão semelhante ao ano anterior.

Confira os principais dados do relatório:

Tendência de Pesquisa por Indústria

Segundo dados do relatório, alguns setores foram afetados diretamente por crises geopolíticas e econômicas ao longo do ano, o que causou uma oscilação no desempenho de pesquisa, principalmente nos setores de Mídia, Varejo e Serviços e Tecnologia.

No entanto, a maior parte dos setores apresentou um crescimento ou recuperou seus níveis de tráfego de pesquisa em comparação com 2021.

Impactos das Atualizações do Google

É de conhecimento geral que o Google, o maior buscador do mundo, realiza em média 300 atualizações em seus algoritmos todos os anos. No entanto, aquelas que geralmente afetam diretamente o volume de tráfego de pesquisa são as Atualizações Centrais (Core Updates) que, segundo o buscador, foram realizadas dez vezes em 2022.

Por isso, parte da análise da SEMrush incluiu o efeito prolongado dessas atualizações, mostrando os impactos causados não apenas imediatamente após as atualizações, mas em períodos mais longos.

Em termos de volatilidade, a SEMrush identificou que o Google está realizando ajustes constantes na forma como lança e desenvolve suas atualizações, conquistando um desempenho melhor em 2022 em comparação com 2021. No entanto, a Atualização de Março de 2023 (anunciada logo após o lançamento do ChatGPT), demonstrou índices mais altos de impacto que todas as atualizações de 2022.

Mudanças na Intenção de Pesquisa

Aparentemente, o Google está começando a desviar o foco das SERPs dos resultados puramente informativos. Segundo os dados divulgados pela SEMrush, o volume de pesquisas de palavras-chave Comercial e Transacional cresceu 0.7 e 4.7 pontos percentuais, respectivamente.

Os motivos podem incluir a maior incidência de resultados de pesquisa promovendo avaliações e opiniões de usuários sobre produtos ou serviços, principalmente após a atualização da Análise de Produtos do buscador.

Taxas de Clique no Google

O estudo ainda levantou a distribuição de cliques orgânicos na SERPs do Google, tanto no Desktop quanto no Mobile:

Como é possível observar, segundo as ferramentas de acompanhamento da SEMrush, a pesquisa orgânica continua sendo a principal forma de atrair visitantes para um site, visto que mais de 40% dos usuários optou por um resultado orgânico, tanto no mobile quanto no desktop.

Além disso, a taxa de cliques ainda é mais elevada para o resultado da primeira posição da SERP:

No entanto, engana-se quem pensa que apenas o primeiro resultado é reflexo de um bom trabalho de SEO. O gráfico mostra que páginas posicionadas entre a primeira e a quarta posição possuem um CTR médio acima de 5% tanto no mobile quanto no desktop.

Pesquisa nas redes sociais ou por buscadores: veja a preferência dos brasileiros

Um ponto de extrema relevância e que não foi abordado pela pesquisa da SEMrush é a presença das redes sociais no cenário atual da pesquisa online. Recentemente, o TikTok tem se mostrado uma das principais fontes de busca dos jovens da geração Z, o que levou a plataforma a investir até em um canal de busca paga.

Um estudo realizado pela Capterra mostra que, apesar dos buscadores continuarem no comando desse setor, as redes sociais são uma opção considerável para os usuários no momento da pesquisa online.

O estudo foi realizado com base nos hábitos de pesquisa de 1.033 brasileiros, em fevereiro de 2023. Confira os principais resultados:

O Comportamento dos Brasileiros com relação à Pesquisa Online

Definitivamente, a pesquisa online faz parte da vida cotidiana da população brasileira independente da idade. Quando perguntados sobre a frequência com que os participantes realizavam pesquisas online, quase metade (48%) informou que costuma pesquisar mais de dez vezes por dia, enquanto 30% pesquisa entre cinco e dez vezes.

O aparelho móvel é o mais frequentemente utilizado nesta ação (68%), mas a forma de pesquisar ainda é predominantemente em formato de texto (84%). Os formatos de pesquisa por voz e imagem também são utilizados, mas com uma participação menor de 10% e 3%, respectivamente.

Além disso, o formato de resposta preferido também é o de texto (66%), mesmo o consumo de vídeos no país sendo extremamente relevante, este é apenas o segundo formato preferido dos usuários com 18% de participação, seguido por imagem (9%) e links para outros sites (6%).

Maioria dos usuários utiliza tanto redes sociais quanto motores de busca para pesquisar online

Mais da metade dos entrevistados (58%), afirmam utilizar as redes sociais tanto quanto utilizam os motores de busca para realizar pesquisas online, seguido por 35% que utilizam apenas motores de busca e 7% que utilizam apenas redes sociais:

Mesmo que o uso exclusivo das redes sociais esteja longe de alcançar o uso exclusivo dos motores de busca, é importante considerar que os usuários esperam encontrar respostas em ambas as plataformas. Portanto, para alcançar o maior número de visitantes e possíveis leads no seu site, é importante que sua empresa esteja presente nesses canais, com conteúdos relevantes para a audiência.

O Google é majoritariamente (98%) o buscador mais utilizado. No entanto, as redes sociais possuem uma divisão de usuários mais ampla. Confira:

As redes sociais se tornaram um grande repositório de conteúdos dos mais variados assuntos e, com seus algoritmos sofisticados, elas são capazes de oferecer ao usuário uma recorrência de assuntos semelhantes àqueles que ele pesquisou anteriormente.

No entanto, há assuntos que são mais populares em determinados formatos. Segundo o estudo, as pesquisas por “fofocas de celebridades” e “tutoriais” são mais comuns nas redes sociais (38 e 37%, respectivamente). Enquanto isso, informações sobre games, turismo e educação são mais comuns nos buscadores (25, 28 e 42%, respectivamente).

Como as diferentes gerações pesquisam?

O estudo mostra que existe uma diferença geracional no uso de buscadores e redes sociais para a pesquisa online. Basicamente, o comportamento de busca varia entre as gerações:

Como observado, os usuários de gerações mais velhas estão menos propensos a pesquisas nas redes sociais (juntamente com os motores de busca ou não), do que as demais gerações. Por outro lado, a geração mais recente (geração Z) é a primeira a conquistar 10% de usuários que utilizam apenas as redes sociais – indicando uma tendência futura de busca.

O estudo ainda mostra que, nos últimos dois anos, os usuários (64%), não mudaram suas preferências de pesquisa online, mas 25% começou a usar mais as redes sociais em comparação com os motores de busca.

Novo estudo da GetApp mostra que 44% dos usuários de buscadores checam as informações que encontram nos resultados de busca

Com base em um novo estudo realizado pela GetApp, uma plataforma de comparação de softwares, foi constatado que 44% dos usuários de motores de busca costumam checar as informações que encontram online e apenas 3% dos usuários afirmaram nunca verificar a veracidade das informações recebidas por meio dessas plataformas.

Isso significa que quatro em cada 10 (44%) dos 1033 entrevistados que realizam pesquisas em motores de busca costumam checar as informações recebidas com frequência.

A analista responsável pelo estudo, Marcela Gava, destaca que essa verificação constante acontece por conta da confiança que os usuários depositam nos resultados apresentados pelo Google e outros buscadores:

“O fato de checar mais de uma vez as informações está de acordo com a confiança dos usuários de motores de busca em relação ao resultado que encontram, a maioria (53%) confia no que encontra, mas possui alguma cautela.”

Quanto às redes sociais, o percentual de confiança é menor, com apenas 33% dos usuários de pesquisa por meio dessas plataformas geralmente confiando nas informações, porém ainda com cautela.

Por que acompanhar tendências de pesquisa?

Acompanhar as tendências de pesquisa é essencial para qualquer marca que deseja ter um desempenho online de alta performance. Considerando especialmente o comportamento dos usuários mais jovens, que estão cada vez mais utilizando as redes sociais como plataforma de pesquisa, é crucial ajustar estratégias de SEO e marketing digital para alcançar esse público em constante evolução.

Diante dessa realidade em constante transformação, contar com a experiência de uma agência especializada em Consultoria de SEO pode fazer toda a diferença. A Agência Mestre, com seus 15 anos de experiência nesse mercado, oferece um serviço de consultoria personalizado que pode ajudar sua marca a se adaptar às mudanças nas tendências de pesquisa e alcançar resultados alcançados.

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