Tráfego Pago

Erros no Tráfego Pago: Entenda O Que Pode Prejudicar Suas Campanhas

Por Redator Mestre

Erros no tráfego pago podem custar muito caro, fazendo com que recursos sejam desperdiçados em campanhas mal executadas. Leia o artigo mais e saiba mais sobre o assunto.

Redator Mestre

Investir em tráfego pago é uma das estratégias mais eficazes de marketing digital para gerar visibilidade, atrair clientes e impulsionar os resultados. No entanto, nem sempre os resultados alcançados correspondem às expectativas e, muitas vezes, o problema não está na ferramenta ou no orçamento, mas sim em erros estratégicos e operacionais que comprometem o desempenho das campanhas. Mas quais são esses erros no tráfego pago?

Seja no Google Ads, no Meta Ads, no Pinterest Ads ou em outras plataformas, pequenas falhas na segmentação, na definição dos objetivos ou nos próprios criativos podem gerar desperdício de recursos e baixa conversão. Por isso, entender o que pode estar prejudicando seus anúncios pagos é fundamental na busca por um retorno mais eficiente e sustentável.

Este artigo é uma lista dos principais erros em campanhas de mídia paga. Continue a leitura para entender como cada um deles impacta os resultados e, principalmente, como evitá-los para tornar sua estratégia mais eficiente e lucrativa. 

Conheça os principais erros no tráfego pago

Confira, nessa lista, os 9 principais erros de tráfego pago, quais são suas consequências e como evitá-los!

1. Falta de planejamento estratégico

Um dos erros no tráfego pago mais comuns é a falta de planejamento estratégico, ou seja, iniciar uma campanha de anúncios sem uma estruturação bem definida. 

Muitos anunciantes acreditam que basta impulsionar posts ou criar anúncios de uma hora para a outra para começar a obter resultados — mas essa abordagem improvisada tende a gerar desperdício de verba e baixa conversão. 

É muito importante ter em mente que a ausência de planejamento estratégico compromete toda a estrutura de uma campanha. Sem objetivos claros, fica difícil mensurar os resultados e entender o que precisa ser ajustado. 

A falta de alinhamento com o funil de vendas também leva à criação de anúncios que não conversam com o momento de compra do público (oferecendo, por exemplo, um produto diretamente a quem ainda nem conhece a marca). 

Além disso, campanhas mal planejadas costumam ser muito genéricas, com segmentação de público imprecisa, criativos pouco atrativos e ausência de diferenciais competitivos. O resultado? ROI (retorno sobre o investimento) baixo, pouca geração de leads e uma percepção fraca da marca no ambiente digital. 

Como evitar esse erro?

Para evitar esse tipo de falha, o primeiro passo é estruturar um plano de ação detalhado antes de lançar qualquer anúncio. Isso envolve:

  • definir objetivos específicos e mensuráveis, como aumentar o tráfego do site, gerar leads qualificados, promover um novo produto ou impulsionar vendas diretas;
  • analisar o mercado e a concorrência, entendendo quais são as práticas mais eficazes em seu nicho de mercado e como se destacar;
  • conhecer o seu público-alvo para criar personas bem definidas com base em dados reais de comportamento, interesses, dores e necessidades;
  • alinhar a campanha à jornada de compra, oferecendo conteúdos e ofertas diferentes para públicos que estão em cada etapa do funil; 
  • estabelecer KPIs de marketing para monitorar os resultados e permitir ajustes rápidos e eficientes.

Com um bom planejamento, cada elemento de uma campanha de tráfego pago passa a ter uma função estratégica — desde o texto do anúncio até a escolha da landing page. Isso aumenta significativamente as chances de conversão e reduz o desperdício de recursos.

2. Segmentação inadequada de público

Erros no Tráfego Pago: Segmentação Inadequada de Público

Uma das estratégias mais importantes na concepção de uma campanha de tráfego pago é a segmentação correta do público para o qual os anúncios serão exibidos. 

Ainda assim, muitos anunciantes cometem erros sérios justamente nessa etapa, segmentando de forma genérica, superficial ou excessivamente restrita, o que compromete diretamente o desempenho da campanha.

Quando o público-alvo não está bem segmentado, a campanha atinge pessoas que não têm interesse real no produto ou serviço. Isso eleva o CPC (custo por clique), reduz a taxa de conversão e prejudica o índice de relevância da campanha em plataformas como o Google Ads e o Meta Ads.

Além disso, uma segmentação muito ampla faz com que o anúncio acabe se perdendo em meio a um público heterogêneo, dificultando a eficiência da comunicação. 

O completo oposto também pode não ser a solução: uma segmentação extremamente restrita limita o alcance da campanha, o que pode tornar os custos mais altos e as oportunidades de comunicação escassas. A estratégia mais adequada é encontrar o equilíbrio. 

Outro erro comum é confiar apenas em critérios demográficos (como idade, gênero e localização), ignorando aspectos comportamentais, interesses e intenções de compra, que são dados essenciais para uma segmentação realmente eficaz. 

Como evitar esse erro?

Para evitar problemas de segmentação de público é preciso desenvolver um trabalho estratégico, baseado em dados e no conhecimento sobre o cliente ideal da empresa. Veja algumas boas práticas:

  • criação de personas detalhadas, representando os diferentes tipos de clientes ideais. Inclua informações como dores, desejos, comportamentos de compra, profissão, faixa etária, etc;
  • segmentação combinada das plataformas, cruzando dados demográficos, geográficos, comportamentais e de interesse, permitindo que o alcance seja refinado sem precisar limitar demais o público;
  • aproveitamento de dados de campanhas anteriores para identificar quais segmentações geraram melhores resultados;
  • realização de testes A/B com diferentes segmentações para entender qual grupo responde melhor aos anúncios;
  • utilização de listas de públicos personalizados e semelhantes, com base em visitantes do site, leads capturados ou clientes anteriores.

Uma segmentação bem feita aumenta a relevância da campanha, melhora o engajamento e reduz os custos de aquisição. É essa estratégia que permite que a mensagem certa chegue à pessoa certa no momento certo, o que é o verdadeiro segredo do sucesso em campanhas de tráfego pago.

3. Escolha errada de palavras-chave (em campanhas do Google Ads)

Nas campanhas de Google Ads, especialmente as que são voltadas para a rede de pesquisa, a seleção de palavras-chave é fator determinante para o sucesso. Escolher termos incorretos ou mal estruturados pode fazer com que os anúncios sejam exibidos para as pessoas erradas ou em contextos totalmente irrelevantes, comprometendo gravemente o desempenho da campanha.

Quando você escolhe palavras-chave genéricas demais como “sapato”, “restaurante” ou “consultoria”, por exemplo, seu anúncio concorre com milhares de outros e aparece em buscas extremamente amplas e pouco qualificadas. Isso significa que você vai pagar por cliques de pessoas que não tem real intenção de compra.

Já quando a palavra-chave é muito específica ou mal formatada, pode haver o efeito oposto: seu anúncio praticamente não aparece, o que reduz drasticamente o alcance da campanha.

Outro erro frequente é não utilizar estrategicamente o campo de palavras-chave negativas, o que leva seu anúncio a ser exibido em buscas indesejadas. 

Por exemplo, se você vende implantes capilares e não adiciona a palavra palavras-chave”dentário” como palavra negativa, tem grandes chances de atingir e pagar por cliques de usuários que estão buscando por implantes dentários. 

Além disso, ignorar os tipos de correspondência (ampla, de frase, exata) pode causar desperdício de verba e falta de controle sobre os termos que ativam seus anúncios. 

Como evitar esse erro?

Para escolher palavras-chave eficazes e melhorar o retorno das campanhas de pesquisa, aí vão algumas práticas importantes:

  • pesquise termos com intenção comercial clara, usando ferramentas como o planejador de palavras-chave do Google, o SEMRush ou o Ubersuggest. O interessante é focar em palavras com volume razoável de buscas e alta relevância em relação ao que você oferece;
  • use diferentes tipos de correspondência de forma estratégica;
  • adicione palavras-chave negativas regularmente, com base nos relatórios de termos de pesquisa, para impedir que o anúncio apareça em buscas irrelevantes;
  • evite palavras genéricas demais, preferindo termos mais específicos que indiquem uma intenção de compra real;
  • monitore constantemente o desempenho de palavras-chave, excluindo as que estão consumindo o orçamento sem gerar conversões.

Ao escolher bem as palavras-chave das campanhas, você garante que seus anúncios sejam exibidos para pessoas mais propensas a realizar a ação desejada. Isso aumenta sua taxa de conversão e reduz o custo por aquisição. O resumo? Menos desperdício e mais resultado. 

4. Criativos pouco atrativos ou mal elaborados

Em campanhas de tráfego pago, o criativo (que inclui o visual do anúncio, o texto e o call to action – CTA) é o elemento responsável por captar a atenção do público e convencê-lo a clicar. 

Mesmo quando você tem uma boa segmentação de público e está usando palavras-chave estratégicas, um anúncio visualmente fraco ou com uma mensagem genérica pode afundar completamente os resultados.

Quando um criativo é mal construído, ele falha em despertar interesse ou transmitir valor. Nesse caso, o público simplesmente ignora o anúncio ou, pior, clica por engano, abandonando rapidamente a página — o que faz com que o custo por clique e a taxa de rejeição aumentem.

Alguns dos principais problemas que podem ser identificados em criativos são:

  • design visualmente poluído ou amador;
  • mensagens vagas ou genéricas, sem apelo emocional ou sem demonstrar benefício claro;
  • falta de harmonia entre imagem e texto;
  • falta de harmonia entre criativo e landing pages;
  • ausência de uma CTA claro, o que deixa o usuário sem saber que ação deve tomar;
  • falta de adaptação do criativo ao canal de veiculação.

Além disso, a falta da realização de testes A/B para testar criativos e seguir insistindo em uma mesma peça por muito tempo pode levar à fadiga publicitária: quando o público vê tantas vezes o mesmo anúncio, fazendo com que ele perca completamente o efeito.

Como evitar esse erro?

Para evitar falhas nos criativos é importante combinar criatividade, técnica e análise de dados. Veja quais são as boas práticas:

  • crie peças visualmente atrativas e coerentes com a identidade da marca, utilizando imagens de alta qualidade, cores equilibradas e boa hierarquia visual;
  • destaque o benefício principal da oferta de forma clara e objetiva;
  • utilize CTAs fortes e diretos como “garanta sua vaga”, “baixe agora” ou “compre com desconto”;
  • adapte o formato e o conteúdo do criativo para cada canal e posição de exibição;
  • faça testes A/B constantemente, variando elementos da peça, para identificar o que realmente engaja o seu público;
  • renove os criativos regularmente, especialmente em campanhas contínuas, para evitar a saturação e manter o interesse do público.

Campanhas com criativos bem elaborados transmitem profissionalismo, aumentam a taxa de cliques e elevam as chances de conversão. Elas não apenas chamam atenção, mas geram desejo real e é isso que transforma cliques em conversões. 

5. Landing Page mal otimizada

Entre os erros no tráfego pago, outro bastante comum e muito prejudicial ao resultado das campanhas é o direcionamento de cliques para uma página de destino mal estruturada. Entenda: de nada adianta atrair o público certo com um bom anúncio se, ao chegar no site, o usuário encontra uma experiência confusa, lenta ou sem apelo à ação.

A landing page, ou página de destino, é a hora da verdade, ou seja, é nela que a conversão acontece (seja ela uma venda, o preenchimento de um formulário ou a solicitação de um orçamento). 

Quando essa página não está bem otimizada, os visitantes desistem rapidamente da ação, o que se reflete em uma alta taxa de rejeição e em baixo índice de conversão. Quer saber como criar uma landing page de alta conversão? Então veja o vídeo abaixo!

Além disso, uma LP mal otimizada prejudica o índice de qualidade no Google Ads, aumentando o custo por clique e reduzindo a entrega dos anúncios. 

Os principais erros identificados em páginas de destino são:

  • carregamento lento, especialmente em dispositivos móveis;
  • falta de responsividade para dispositivos móveis;
  • design desorganizado;
  • ausência de um CTA claro e visível;
  • conteúdo desalinhado com o que foi prometido no anúncio, gerando frustração e desconfiança.

Como evitar esse erro?

Para garantir que a página de destino contribua com o desempenho da campanha, é importante seguir algumas boas práticas:

  • otimize o tempo de carregamento, utilizando imagens leves, código limpo e hospedagem de qualidade;
  • garanta responsividade total, com design adaptado para diferentes tamanhos de tela;
  • crie um layout objetivo, escaneável e focado na conversão, com título forte, benefícios bem salientados, prova social e um CTA chamativo;
  • alinhe a mensagem da landing page com o anúncio, para que a página cumpra exatamente o que foi prometido;
  • use testes A/B de elementos de página, como botões, quantidade de informações e posição do CTA;
  • reduza distrações como links para outras páginas e menus de navegação excessivos.

Direcionar o tráfego do anúncio para uma página de destino coerente e bem otimizada ajuda a aumentar consideravelmente as chances de conversão, aproveitando melhor o orçamento investido. 

6. Orçamento e lances mal gerenciados

Uma boa campanha de mídia paga não depende apenas de segmentação, anúncios atrativos, boas palavras-chave e páginas de destino. A forma como o orçamento é distribuído e como os lances são configurados também tem grande influência nos resultados. 

Gerenciar mal esses dois elementos pode levar tanto à queima rápida do investimento quanto à baixa entrega dos anúncios.

Um erro bastante comum é quando o orçamento é distribuído de forma desigual ou incompatível com os objetivos da campanha. Por exemplo, aplicar um valor muito baixo em uma campanha de conversão pode fazer com que o anúncio quase não apareça ou entre em leilões com pouca competitividade. Isso reduz drasticamente o alcance da campanha e, consequentemente, as chances de resultado.

Por outro lado, investir demais em uma campanha que ainda está sendo testada pode significar desperdício, especialmente se os criativos ou a segmentação de público ainda não foram validados. 

O mesmo vale para estratégias de lance mal configuradas, como usar lances automáticos em campanhas que exigem mais controle ou deixar de ajustar lances por dispositivo, localização ou horário. 

Além disso, não acompanhar a performance das campanhas ao longo do tempo pode fazer com que parte significativa do orçamento continue sendo investida em anúncios ineficazes.

Como evitar esse erro?

Uma boa gestão de orçamento e lances deve ser estratégica e baseada em dados. Aqui estão as principais recomendações:

  • comece com valores menores e aumente-os conforme os dados comecem a justificar esse aumento;
  • defina orçamentos de acordo com os objetivos e o funil de vendas;
  • escolha a estratégia de lances mais adequada para cada tipo de campanha;
  • acompanhe e otimize lances com base em desempenho por dispositivo, local e horário;
  • revise regularmente o desempenho das campanhas e redistribua o orçamento.

Essas ações garantem que o investimento seja direcionado para o que realmente funciona, aumentando o ROI e permitindo escalar as campanhas de forma saudável e sustentável. 

7. Falta de monitoramento e otimizações regulares

Muitos anunciantes sobem uma campanha de tráfego pago e depois deixam que ela continue rodando sem acompanhamento próximo, esperando que os resultados venham automaticamente. Esse é um erro gravíssimo! O tráfego pago exige gestão ativa, com monitoramento constante e ajustes estratégicos ao longo do tempo.

Campanhas que não são monitoradas com regularidade podem consumir grandes volumes de verba sem gerar retorno. Sem uma análise contínua de métricas, os problemas (muitos deles já citados aqui nessa lista) passam despercebidos: 

  • palavras-chave ineficazes continuam ativas;
  • anúncios com baixo desempenho não são pausados;
  • públicos mal segmentados continuam recebendo os anúncios. 

Além disso, o comportamento do usuário muda constantemente, as plataformas atualizam seus algoritmos, concorrentes lançam novas campanhas… tudo isso influência diretamente os resultados de uma ação. Se não houver uma estratégia de otimização contínua, a performance da campanha tende a cair com o tempo, mesmo que tenha começado bem.

Subestimar a importância desse processo também impede o aproveitamento de oportunidades como a de escalar campanhas com bom desempenho ou replicar criativos vencedores para novos públicos.

Como evitar esse erro?

Monitoramento e otimização constante são etapas indispensáveis para o sucesso no tráfego pago. Veja a seguir, como colocar isso em prática:

  • acompanhe diariamente as principais métricas de uma campanha de tráfego pago (como taxa de cliques, custo por clique e taxa de conversão);
  • realize testes A/B regularmente, trocando criativos, CTAs, segmentações de público e até páginas de destino. Os testes são fundamentais para entender o que realmente está funcionando com o seu público;
  • revise e atualize públicos com frequência, porque o que funciona bem hoje, pode deixar de funcionar amanhã.
  • otimize palavras-chave, lances e anúncios com base em desempenho real;
  • use ferramentas de análise e automação para obter insights completos e tomar decisões bem embasadas;
  • estabeleça rotinas de análise, seja diária, semanal ou quinzenal, a depender da campanha, com relatórios e indicadores de performance que permitam avaliar a eficácia da campanha.

Lembre-se: campanhas que passam por ajustes constantes têm desempenho muito superior àquelas que são deixadas de lado. A otimização contínua reduz desperdícios de verba, aumenta a taxa de conversão e garante que os investimentos tragam o maior retorno possível. 

8. Não adaptar a estratégia à jornada de compra

Outro dos erros no tráfego pago que atrapalham o resultado das campanhas é não considerar em que estágio da jornada de compra o consumidor se encontra. Tratar todos os usuários da mesma forma, como se todos estivessem prontos para comprar, é um equívoco importante que desperdiça verba e afasta potenciais clientes.

Erros no Tráfego Pago: Desalinhamento Com a Jornada do Cliente

A jornada do cliente, vale lembrar, representa o caminho que um consumidor percorre desde o primeiro contato com um problema até a decisão de compra. Ela pode ser dividida, de maneira simplificada, em três fases: 

  • topo do funil: fase de aprendizado e descoberta, na qual o usuário continua tomando consciência de uma necessidade ou problema;
  • meio de funil: fase de reconhecimento do problema e consideração da solução, em que o usuário começa a pesquisar e comparar possibilidades;
  • fundo do funil: fase de decisão de compra, momento em que o usuário está pronto para agir comprando um produto ou contratando um serviço.

Quando uma empresa exibe um anúncio agressivo de venda como “compre agora” para alguém que está apenas começando a entender o problema que possui, a chance de conversão é baixíssima. Da mesma forma que insistir em conteúdos informativos para usuários que já estão preparados para comprar pode gerar a perda de oportunidades.

Como evitar esse erro?

Para construir uma estratégia de tráfego pago realmente eficiente, é fundamental adaptar cada campanha, anúncio e conteúdo ao momento que o usuário está vivendo. Para isso, é fundamental:

  • entender profundamente a persona e sua jornada de compra;
  • criar campanhas segmentadas por estágio do funil;
  • implementar estratégias de remarketing;
  • usar segmentações inteligentes;
  • testar constantemente.

Adaptar a comunicação e os anúncios ao estágio da jornada não é apenas uma boa prática, é uma necessidade estratégica para alcançar bons resultados. 

9. Ignorar as regras das plataformas de anúncios

Por fim, é importante saber que cada plataforma de mídia paga (como as já citadas Google Ads, Meta Ads e Pinterest Ads, entre outras) possui suas próprias políticas publicitárias, que são rigorosas.

Sendo assim, é um erro comum e perigoso ignorar essas diretrizes no momento da criação de campanhas. Isso pode comprometer não apenas o desempenho dos anúncios, mas até mesmo colocar em risco sua conta publicitária e levar a penalizações.

Como evitar esse erro?

O primeiro passo para evitar esse problema é se dedicar a conhecer as diretrizes de cada plataforma onde se pretende anunciar. Esse trabalho começa na leitura atenta das políticas de publicidade oficiais. 

Após esse entendimento, evite conteúdos proibidos ou sensíveis, tome cuidado com a experiência do usuário na página de destino e mantenha sempre um tom ético e transparente, para evitar punições e fortalecer a confiança do público. 

Qual a melhor forma de evitar erros no tráfego pago? 

Como você até aqui, o sucesso no tráfego pago não depende apenas de impulsionar anúncios, mas de uma combinação de planejamento, testes, análise de dados, respeito às regras das plataformas e alinhamento estratégico com o público e com a jornada de compra.

Cada um dos erros no tráfego pago apresentados ao longo desse artigo pode comprometer seriamente o desempenho das campanhas e prejudicar o retorno sobre o investimento.

Evitar esses erros, no entanto, não é uma tarefa tão simples. Exige tempo, conhecimento técnico e uma dedicação constante para se atualizar sobre as tendências e estudar as mudanças nas ferramentas. Atualmente, contar com ferramentas de inteligência artificial e automação é praticamente uma obrigatoriedade para alcançar melhores resultados e evitar erros.

Como a IA e as ferramentas de automação ajudam a evitar erros no tráfego pago?

As soluções baseadas em inteligência artificial e ferramentas de automação se tornaram grandes aliadas das estratégias de tráfego pago, não apenas porque ajudam a otimizar a performance, mas também porque facilitam a identificação e a correção de erros com mais agilidade e precisão. 

A IA já é amplamente utilizada pelas próprias plataformas de anúncios, como o Google Ads e o Meta Ads, que aplicam algoritmos de aprendizado de máquina para otimizar os lances, melhorar a segmentação de públicos e prever quais combinações de anúncios têm maior chance de conversão. 

Funcionalidades como essas permitem ajustes automáticos em tempo real, o que seria praticamente impossível fazer manualmente com o mesmo nível de eficiência. Além disso, sistemas de automação ajudam a detectar campanhas que estão com baixo desempenho, pausá-las ou substituí-las antes que continuem consumindo verba desnecessariamente — e é possível ir muito além disso. 

Confira 5 aplicações de IA automação que ajudam a eliminar falhas em campanhas de mídia paga antes que elas ocasionem prejuízos consideráveis:

1. Otimização automática de lances e orçamento

Ferramentas baseadas em IA, como o Smart Bidding do Google Ads ou a entrega dinâmica do Meta Ads, ajustam os lances de forma automática com base em milhares de sinais de intenção e comportamento do usuário. Esses recursos analisam dados como localização, horário, tipo de dispositivo, perfil do usuário e histórico de navegação (em questão de segundos!) para definir o melhor valor de lance, aumentando as chances de conversão com menor custo por aquisição (CPA). Isso evita erros comuns de superinvestimento ou subinvestimento, e melhora a alocação do orçamento.

2. Segmentação inteligente de público

Outra aplicação fundamental da IA está na criação de públicos personalizados e semelhantes com base em dados comportamentais. Em vez de depender exclusivamente de segmentações manuais (idade, gênero, local), é possível usar machine learning para identificar padrões entre os melhores clientes e buscar novos usuários com comportamento semelhante, aumentando a assertividade das campanhas e reduzindo cliques desperdiçados.

3. Testes A/B automatizados e criativos dinâmicos

O uso de automação permite que diversos elementos do anúncio (como imagens, títulos, descrições e CTAs) sejam testados simultaneamente com diferentes públicos. Plataformas como Meta Ads oferecem anúncios dinâmicos, que combinam automaticamente as versões mais eficazes com base no desempenho. Isso evita o erro de insistir em criativos ineficazes e acelera a descoberta do que realmente converte.

4. Detecção precoce de problemas de performance

Softwares de automação e dashboards com IA monitoram campanhas em tempo real, sinalizando quedas de desempenho, anúncios com baixa entrega, aumentos inesperados no custo por clique (CPC) ou conversão, e alterações que comprometem os resultados. Ao automatizar alertas e auditorias, é possível corrigir falhas rapidamente, antes que elas causem prejuízos maiores.

5. Previsão de resultados e análise preditiva

Com o uso de algoritmos preditivos, a IA pode prever comportamentos com base em dados históricos. Isso ajuda a identificar tendências de sazonalidade, prever quedas de performance e recomendar ajustes antes que o problema aconteça, uma vantagem competitiva poderosa para quem deseja trabalhar com tráfego pago de forma estratégica.

Se interessou por essas estratégias? Com inteligência artificial e automação é possível fazer isso e muito mais. Mas para que todo esse potencial tecnológico seja utilizado da melhor forma e funcione de maneira eficaz, é fundamental contar com profissionais experientes que saibam interpretar os dados, dominar as ferramentas e tomar decisões estratégicas combinadas com criatividade e análise. 

Se você quer evitar desperdícios, minimizar erros e extrair ou aumentar o retorno sobre o investimento (ROI) de suas campanhas, o melhor caminho é contar com uma equipe experiente. A Agência Mestre é referência em marketing digital e performance. Conheça agora mesmo o nosso serviço de tráfego pago e descubra como podemos levar seu negócio ao próximo nível!

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