SEO

Google Finaliza a Indexação Mobile First

Por Raquel Pereira

Entenda os impactos que essa atualização têm para a sua estratégia de SEO agora que o Google prioriza a versão mobile das páginas.

Raquel Pereira

A Indexação “Mobile-first” é um esforço que o Google iniciou em 2015, quando começou a atualizar seus algoritmos para favorecer sites “otimizados para dispositivos móveis”.

Agora, quase sete anos depois, o buscador finalmente informa que concluiu a atualização que prioriza a versão mobile das páginas na pesquisa. Entenda como isso impacta sua estratégia de SEO:

Como começou a Indexação Mobile First?

O que o Google chamava de “experimento” em 2015 já era um alerta para os profissionais de SEO sobre as mudanças que estavam por vir. A primeira atualização mobile first começou a ser implementada pelo buscador em novembro de 2016 e, desde então, teve seu prazo de conclusão adiado diversas vezes até que o buscador eliminasse o prazo.

Cerca de dois anos depois do primeiro lançamento, em dezembro de 2018, cerca de 50% das páginas listadas nos resultados de pesquisa do Google já eram consideradas “mobile first”, ou seja, estavam priorizando a versão mobile.

Conforme explicado pelo portal Search Engine Land e pelos demais portais de SEO que comentam sobre o assunto, podemos simplificar a explicação da atualização mobile first como “seu site sendo rastreado pelo Google a partir do ponto de vista de um navegador móvel, que usará a versão móvel para indexação e classificação.”

Em maio de 2023, o Google afirmou que havia realizado o último ajuste na indexação mobile first. No entanto, John Mueller, um porta-voz do Google, afirmou na época que nem todos os sites tinham sido atualizados para a versão mobile e deveriam permanecer na indexação desktop.

Com o novo pronunciamento do Google na tarde de ontem (31 de outubro), pode ser que o buscador tenha atualizado mais algumas páginas de maio para cá.

Como os profissionais de SEO devem agir à atualização mobile first?

A principal ação dos profissionais de SEO devem fazer, caso ainda não o tenham feito, é otimizar suas páginas na versão mobile do site.

O Google afirma que há apenas um pequeno conjunto de sites que ainda não seguem as boas práticas para um layout responsivo nas páginas:

“São principalmente as páginas que mostram erros para todos os usuários de dispositivos móveis, que a versão móvel do site é bloqueada com robots.txt enquanto a versão para desktop tem permissão para rastreamento ou que todas as páginas do site para dispositivos móveis redirecionam para a página inicial.”

O buscador reforça que esses são problemas que ele não pode resolver, por isso, essas páginas não terão priorização mobile. No entanto, o Google afirma que vai continuar tentando rastrear esses sites com o Googlebot para desktop legado por enquanto e reavaliará a lista algumas vezes por ano.

Mudanças no Search Console

Além disso, agora que todos os sites que possuem uma versão mobile já estão indexados e a versão está sendo priorizada, o buscador pretende remover as informações do rastreador de indexação na página de configurações do Google Search Console.

Segundo o buscador, as informações deste relatório não são mais necessárias, já que todos os sites que funcionam em dispositivos móveis agora estão sendo rastreados prioritariamente com o rastreador móvel do Google.

Quais os impactos da Atualização Mobile First?

A essa altura, muito poucos. A atualização mobile first teve início há mais de seis anos, o que significa que todos os sites tiveram tempo para adaptar suas páginas a uma estrutura mobile amigável e otimizada e, agora, poderão aproveitar os “benefícios” de ser prioridade na pesquisa.

No entanto, o Google pretende parar completamente de utilizar o seu rastreador desktop para indexação. O que significa que, para os sites que ainda não investiram em uma estrutura mobile, o tempo está acabando.

O Google bate nesta tecla há anos, principalmente, porque em 2015 já existia um grande fluxo de buscas sendo realizadas exclusivamente por smartphones – e uma quantidade ainda maior de resultados pouco adequados.

Hoje, a pesquisa mobile no buscador representa 43,1% dos cliques orgânicos que o Google recebe, segundo O Estado da Pesquisa, um estudo realizado pela SEMrush em 2023.

A novidade não trás apenas uma confirmação sobre as expectativas do Google de que a pesquisa mobile cresceria exponencialmente, como também deixa um alerta aos profissionais de SEO sobre a importância de acompanhar as novidades do buscador e otimizar seus conteúdos de acordo com as tendências.

Um exemplo que podemos aplicar hoje é a Experiência Generativa de Pesquisa. O Google ainda não deu uma data para o lançamento global do SGE, mas os avanços da nova ferramenta de pesquisa com IA indicam o futuro da pesquisa – e você precisa atualizar-se para estar no topo.

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