SEO

Tráfego não é tudo – Entenda e Melhore o Bounce Rate

Por Fabiane Lima

Olá leitores da Agência Mestre! Ao iniciar um blog ou site, uma das primeiras preocupações que se tem é o tráfego. E vários esforços são...

Fabiane Lima

Olá leitores da Agência Mestre!

Ao iniciar um blog ou site, uma das primeiras preocupações que se tem é o tráfego. E vários esforços são realizados para melhorá-lo: Divulgações de postagens em social media e, no caso de um blog, várias postagens na semana para que o Google encontre o blog e que ele seja indexados mais rapidamente. Isso sem mencionar a propaganda off-line.

E nessa corrida afoita por tráfego, geralmente um detalhe essencial é esquecido: nem só de tráfego vive um site. E é aí que entra o Bounce Rate.

Aliás, você sabe o que significa o Bounce Rate?

saidaO que é Bounce Rate?

O Bounce Rate é uma métrica utilizada na análise de tráfego das páginas de um site. Ele é único para cada página, e é calculado da seguinte maneira:

Bounce Rate = Visitas em somente uma página / Total de entradas na página

Essencialmente, o Bounce Rate representa a porcentagem inicial de visitantes de uma determinada página que vão para outros sites. E isso acontece de diversas maneiras:

  • clicar em um link para outro site
  • abrindo ou fechando uma nova janela ou tab
  • escrevendo uma nova url
  • clicando no botão “voltar” do navegador para deixar o site

Aliás, se você quiser saber um pouco mais sobre essa métrica, o Rafael Coutinho escreveu um artigo inteiro sobre o Bounce Rate.

Agora que você já sabe o que significa o Bounce Rate (e verificou o Bounce Rate do seu site/blog), que tal algumas dicas para melhorar esse índice?

Dicas para Melhorar o Bounce Rate

1 – Webdesign, Usabilidade e Conteúdo

Esses 3 itens são certamente os mais importantes. Procure analisá-los sempre. Não é interessante encontrar páginas que tenham um design agradável, fáceis de navegar e de entender, e que ainda tenham o que você estava procurando?

Ao escolher o template, adote um que mantenha seu conteúdo organizado e que facilite a navegação do usuário. Aliás, não exagere nas propagandas e ads.

Quanto ao conteúdo, tendo em mente o seu público alvo, procure disponibilizar aquilo que seus usuários queiram ler – Novidades, matérias interessantes e relevantes são os pilares de um bom conteúdo. E não se esqueça, a organização do conteúdo não é feita somente no template adotado: escreva de maneira organizada.

2 – Cuidado com as Keywords e Metatags

Ao escolher as keywords, procure aquelas que realmente tem relação com o conteúdo da página – a mesma coisa para as metatags.

As metatags e keywords são uma maneira de descrever seu conteúdo – se suas páginas não estão descritas corretamente, as chances do usuário encontrar por algo que não estava procurando aumentam e, com isso, o Bounce Rate.

Momento para pensar como o usuário. O que você faria se estivesse procurando por laranjas e caísse em uma página sobre o cultivo de maçãs e laranjas? A resposta mais provável é que você voltaria para os resultados de pesquisa. Certo? E é exatamente isso que não queremos que o usuário faça, não é mesmo?

Design, usabilidade, conteúdo, keywords e metatags. Essas são, com certeza, algumas das palavras-chave para qualquer campanha de SEO. Independente do seu objetivo, analisar e reanalisar esses cinco aspectos é fundamental para conseguir bons resultados.

LEIA MAIS

O que é SEO? Confira O Guia do Search Engine Optimization

Confira, no artigo, o que é SEO, quais são suas características e técnicas, e descubra por que ele é tão vantajoso para empresas que querem ter destaque online.

Como Fazer o Google Encontrar o Seu Site?

Você sabia que existem diferentes formas de ajudar o Google a encontrar o seu site? Coloque nossas dicas em prática e faça seu site aparecer no buscador!

Redirecionamento 301 em PHP, ASP, htaccess, Coldfusion e Ruby on Rails

Você quer saber como configurar o redirecionamento 301 no seu site? Veja como e mantenha sua relevância no Google!

Comentários
  1. Avatar

    Parabéns pela qualidade de seu artigo e sua utilidade para quem tem blogs achei muito elucidativo por isso de uma qualidade inegavel.

    • Avatar

      @Ivandro
      Obrigada, Ivandro! =)

  2. Avatar

    Já faz duas semana que esta taxa de rejeição no meu blog não passa de 63%, por dois dias consecutivos não passa de 41%. Eu comemoro isto pois significa que os leitores de meu blog estão realmente navegando por ele!

    Eu estou conseguindo baixar esta taxa principalmente escrevendo artigos que são como (em partes) uma continuação de outro já escrito (onde faço uma ligação para o mesmo). Desta forma estou conseguindo despertar a curiosidade do leitor para “ver” o artigo já publicado!

    Claro, estou usando outras técnicas mas esta que ressaltei é a que estou tendo mais resultados positivos.

    Abraços Fabiane.

    • Avatar

      @Documentario Embasex
      Com certeza! E para isso é interessante verificar se um determinado assunto “rende” uma série de posts. Obrigada pelo comentário! =)

    • Avatar

      Muito bom artigo. O que @Documentario disse acontece comigo, estou trabalhado pra sair dos 59-63%.

  3. Avatar

    Excelente dica esta de dividir o artigo em duas ou mais partes. A questão é como fazer isto bem feito para o usuário não ficar irritado.

  4. Avatar

    É sempre bom fazer isso mesmo, com cuidado para não exagerar na paginação.. Um número excessivo de páginas pode afastar o usuário.. é legal também cortar a postagem num local que já puxe o que vem a seguir.. já escrevam pensando na paginação.

    No WordPress, a tag <!–nextpage–> faz paginação, podendo ser inserida quantas vezes o usuário julgar necessário.. já a tag <!–more–> exibe na home (ou na páginas que reúne as postagens, como, por exemplo, a página de uma determinada categoria) apenas o trecho acima dela.

    Nos dois casos despertamos a curiosidade do leitor de conferir o resto da postagem.

    Abraços,
    @GugaAlves

    • Avatar

      @Guga Alves

      Muito interessante seu comentário, Guga. Pensar em todos os aspectos do conteúdo para melhorar a visita do usuário é muito importante. Obrigada!

  5. Avatar

    @Fábio Ricotta

    Eu não me referi exatamente a dividir um artigo.

    Pense bem, por mais longo ou trabalhado que seja um artigo, jamais irá cobrir tudo sobre aquele assunto.

    Então, o que eu faço é escrever outro artigo que contenham informações adicionais sobre aquele assunto. No início do artigo já faço referência à ele. No final do artigo tem também a secção “Artigos Relacionados”.

    A idéia é que de início eu já aviso que tem outro artigo tratando daquele assunto, quando o leitor terminar a leitura, se tiver gostado com certeza irá notar a secção “Artigos Relacionados” e talvez pense: “Este artigo foi bom, deixa eu ver este outro!” – Pegou a idéia!

    Abraços.

  6. Avatar

    são excelentes as informações do portal.

    • Avatar

      @pauloaraujo
      Muito obrigada!

  7. Avatar

    olá,

    Bem interesante a matéria. Eu vi que a adição de vídeos melhora o bounce rate, pois prende o leitor um tempo maior no site, será que vale a pena o esforço de criar vídeos com este objetivo?

    []’s

    • Avatar

      Olá, Márcio

      Bom, acredito que inserir vídeos (além de imagens e outras mídias) é sempre válido quando o vídeo ou mídia inserida na página tem um conteúdo pertinente ao assunto. Pois é uma maneira de complementar o conteúdo e tornar a experiência do usuário na página ainda mais interessante. =)

  8. Avatar

    Muito bom, essa matéria não fazia ideia disso.

    Obrigado.

  9. Avatar

    Olá Fabiane, primeiramente, parabéns pelo artigo. Os quatro elementos citados por você são de extrema importância.

    é bom saber que a equipe da Mestre Seo estão todas em nossa comuniddade.

    ABÇs

  10. Avatar

    Uma dica que acredito que ajuda muito, é o uso de artigos relacionados no final do artigo principal. Isso vai chamar a atenção do visitante.

    Muito bom o artigo Fabiane! =D

    • Avatar

      Obrigada, Cleo!

      Bom, essa dica realmente é muito bacana. Aliás, utilizar links para artigos relacionados também é uma maneira de melhorar o próprio “link building interno” do site.

      Abraços

  11. Avatar

    Pelo que entendi, o bounce rate medido por exemplo pelo Google Analytics não vai indicar se os visitantes sairam do site por que não gostaram, uma vez que não medem exatamente quando o usuário sai do site, mas sim quando o usuário visita cada página.

    Sendo assim, o usuário pode vir ao site, ficar um tempão lendo um artigo e não visitar mais nenhuma página do site. Apesar do artigo ser muito interessante para o usuário, a sua visita vai contar como um bounce só porque ele não visitou mais páginas.

    A dica acima do Documentario Embasex pode servir para mudar o valor da estatística bounce rate, mas quanto a mim prejudica a experiência do usuário porque este vai ser obrigado a parar de ler a página para clicar no link para a página seguinte e esperar que essa carregue.

    Assim, sendo considero a estatística do bounce rate meio inútil. A ideia é boa, mas os valores podem levar a conclusões erradas.

  12. Avatar

    Ola, Fabiane!

    Bem interessante o seu artigo. A Taxa de Rejeição é um fator importante a ser observado, embora pareça que às vezes ela é superestimada. Existem situações em que uma alta taxa é até compreensível, dependendo de alguns fatores (como a exibição de artigos completos na página inicial do blog, por exemplo).

    De qualquer forma, suas dicas para diminuí-la são interessantes. Uma ação que tomo em meu blog para isso é criar links internos para outros artigos relacionados. Ou então a criação de séries de artigos, sempre com links para os demais.

    Um abraço e parabéns pelo texto!

    • Avatar

      Sobre essa dica de linkar para artigos relacionados é bem interessante, pois também ajuda na linkagem interna do site. =)

  13. Avatar

    Olá mlemos,

    Como eu ressaltei no segundo comentário que fiz, a idéia não é dividir artigo (é muito chato se tiver um artigo que começe uma idéia e tenha “Clique aqui para ler mais…”, isto com certeza irá afastar o leitor!

    Como eu ressaltei, eu escrevo artigos que findam idéias, mas caso eu tenha outro que cubra outras idéias sobre o mesmo tema, eu o indico.

    Em SEO ninguém tem certeza de nada, o que existe são aplicações de técnicas – se trouxerem resultados positivos é porque elas têm fundamento – só quem sabe como tudo funciona são os engenheiros do Google. Os geradores de estatísticas, como ressaltou, só sabem se você visitou ou não outra página… Mas se observar as novas políticas do Google, verá que agora ele apresenta os seus anúncios relacionados de acordo com as páginas vistas pelos usuários, de acordo com termos de pesquisas que eles fizeram… isto não impede que através de cookies e sessões sejam armazenados dados de cada sítio visitado, neste caso se o seu sítio tivesse 1000 visitas para uma determinada palavra chave pesquisada e todos tivessem saído vendo apenas uma página, quem garante que da próxima vez que fossem usadas tais palavras chaves o seu sítio não iria aparecer em posições inferiores (já que ele não despertou interesse para aquelas palavras chaves!). O mesmo poderia ocorrer nos outros mecanismos de busca.

    Pelo menos esta é a minha idéia, eu não tenho a mínima certeza se manter este bounce rate baixo influe ou não em pesquisas de mecanismos de busca, mas creio que quanto mais se envolver um leitor, maiores serão as chances de que ele volte (ou assine o Feed).

    Abraços.

  14. Avatar

    assino embaixo, doc!

  15. Avatar

    Dividir um artigo em páginas, ou em vários artigos de continuação, para mim é a mesma coisa. Aliás o maior problema que vejo não é esse.

    O que se passa é que as pessoas estão tirando conclusões erradas sobre a métrica “bounce rate”. Aliás, quanto a mim o nome já está errado porque sugere que mede quantas pessoas vieram ao site e não gostaram, quando muitas vezes não é nada disso que acontece.

    Um caso muito comum em blogs, é daqueles que têm artigos longos interessantes que requerem que a pessoa demore algum tempo a ler.

    Se depois disso a pessoa não visitar mais páginas do próprio site, ou tiver excedido o tempo entre acessos que distinguem visitas, o sistema de estatísticas vai considerar erradamente que ocorreu um “bounce”.

    Outro caso é de artigos que têm links externos com mais informação. Os artigos podem ser muito interessantes e úteis, mas se a pessoa clicar num link para ver mais informação noutro site e não voltar ao site que deu a informação, o sistema de estatísticas vai considerar de novo erradamente que ocorreu um “bounce”.

    Resumindo, o chamado “bounce rate” é uma estatística que deve ser interpretada com o devido conhecimento da origem dos valores, caso contrário você vai tirar conclusões erradas e vai ficar gastando tempo otimizando seus sites baseado em conclusões equívocadas.

    Se você ganha mais fazendo com que os visitantes do seu site visitem mais páginas, a estatística certa a otimizar é a de “páginas por visita”. Mas mesmo assim esse valor também pode levar a conclusões erradas.

    Imagine que você tem publicidade no site paga por clique. Se você quer ganhar mais, quanto mais as pessoas clicarem em anúncios, mais ganha. Porém a visita termina quando você clica no anúncio porque o visitante vai para o site do anunciante e muito provavelmente não volta.

    O seu número de páginas por visita pode ser baixo e o seu “bounce rate” pode ser alto. Mas se você está faturando mais dinheiro com a publicidade por clique, concerteza não é uma coisa ruim.

    Tudo depende da prioridade dos objetivos de cada site.

    • Avatar

      Com, certeza. Aliás, pode ser interessante não focar o Bounce Rate como métrica de engajamento, mas sim “montar” outras que sejam mais apropriadas para os objetivos do site.

      Por exemplo, se sua meta é fazer com que os usuários comentem os artigos, talvez seja interessante verificar se os usuários realmente estão lendo o conteúdo completo dos artigos. Talvez o tempo que os usuários permanecem em cada página, ou ainda, a “rolagem” sejam métricas mais interessantes que puramente o bounce rate. =)

Os comentários estão fechados.

Já pensou em fazer parte do nosso time de mestres?