Ariel
Marketing Digital

Casa de Ferreiro, Espeto de Pau – Ariel – Search Labs 2010

Por Fabiane Lima

Imagem Original: Formagio Os Slides: Casa de Ferreiro, Espeto de Pau – Erros de SEO do Google Ao contrário do que se imagina, o Google...

Fabiane Lima

Search labs 2010 - Ariel

Imagem Original: Formagio

Os Slides: Casa de Ferreiro, Espeto de Pau – Erros de SEO do Google

Ao contrário do que se imagina, o Google não odeia SEO – desde que os trabalhos de otimização sejam feitos seguindo as diretrizes de qualidade. Além do mais, as atividades de SEO facilitam que os sites sejam encontrados pelos bots, o que é de grande valia para para o Google.

Embora disponibilize algum conteúdo sobre SEO, o Google não faz SEO. Geralmente os engenheiros do Google se preocupam somente com a apresentação dos produtos Google para os usuários e não com o SEO desses mesmos produtos.

Com a finalidade de analisar o quanto as técnicas de SEO são aplicadas pelo Google, 100 de seus produtos foram observados em relação aos critérios:

  • Apresentação nos mecanismos de pesquisas
  • URL e redirecionamento
  • Otimização das páginas

Vale ressaltar que grande parte deles apresentaram erros em todos os critérios analisados.

1o. Critério: Apresentação dos Produtos nos Mecanismos de Pesquisa

Estrutura de URL

As técnicas que devem ser utilizadas nas URLs de um site são:

  • O uso de URLs amigáveis (ou seja, IDs de sessão e caracteres desnecessários não devem ser utilizados).
  • Estrutura explicativa. Quanto mais óbvia uma URL, melhor. Sua estrutura deve fornecer informações sobre o assunto que a página trata.
  • Manter as URLs mais curtas quanto for possível, de maneira que sua memorização seja simples para o usuário

Meta Description e Título

Muitas vezes o Google utiliza a meta description na construção da snippet dos resultados de pesquisa. Ou seja, a meta description se torna um espaço para tentar convencer o usuário a ler aquele resultado, além de ser uma maneira de fornecer um breve resumo sobre o conteúdo da página. Segundo o Ariel, 70% dos produtos do Google não utilizam ou não preenchem essa meta tag.

Dica extra: quando um resultado de busca exibe apenas o título da página, sem snippet, existem duas alternativas: ou o site está bloqueado no robots.txt, ou está utilizando a meta tag snippet preenchida com o conteúdo ”nosnippet”.

Enquanto existe apenas uma possibilidade do Google utilizar a meta description como snippet, a meta tag title, ao contrário, é sempre utilizada no resultado de pesquisa, e as recomendações feitas sobre essa tag foram:

  • Monte um título ao mesmo tempo descritivo e interessante para o usuário
  • Tente usar palavras que os usuários vão utilizar para procurar seu produto
  • Não utilize mais que 60 caracteres
  • Utilize um título único para cada página de seu site

Segundo Ariel, muitos dos produtos do Google não utilizam essa tag de maneira conveniente. Na maioria dos casos, o nome do produto é utilizado em todas as páginas referentes ao mesmo.

Sitelinks

Em sua palestra, Ariel explicou que existem alguns pontos que podem ajudar um site a obter os sitelinks nos resultados de pesquisa, sendo eles:

  • Estrutura de linkagem interna bem definida
  • Linkagem interna com textos âncora descritivos: Além de guiar melhor os usuários, essas âncoras servem de fonte de informação para as Search Engines.
  • Não enterrar o conteúdo em muitos níveis: Quanto menos cliques são necessários para acessar as principais páginas do site, melhor.

A filosofia dos sitelinks é fornecer links que vão auxiliar os usuários a encontrar as informações que estão procurando, por isso a importância de que a linkagem interna do site seja informativa e bem estruturada.

Quanto ao uso de textos âncora descritivos, o Google geralmente utiliza as âncoras que não indica: “Leia mais aqui”, “clique aqui”, etc.

2o. Critério: URLs e Redirecionamentos

Um dos erros mais comuns de SEO é a geração de conteúdo duplicado, esse erro geralmente é cometido pelo uso de múltiplas URLs de acesso para um mesmo conteúdo. Por exemplo, a home de um site pode ter diversas formas de acesso, sendo algumas delas:

  • http://www.site.com.br/
  • http://site.com.br/
  • http://www.site.com.br/index.html
  • http://site.com.br/index.html

Quanto os produtos do Google, eles geralmente tem as seguintes formas de acesso:

  • produto.google.com
  • www.google.com/produto
  • www.google.com/produto/

Segundo o próprio Ariel, esse tipo de prática não é recomendada, pois a “força” da página fica dividida entre as suas URLs de acesso. Além do mais, todas as versões de uma página competem entre si pelo ranking. Para corrigir este problema, são feitas duas recomendações:

1 – Redirecionamento 301

Primeiramente deve ser definida a URL que deverá ser considerada a original. As demais URLs deverão ser redirecionadas para essa (através de redirecionamento 301).

Esse processo tem como finalidade dizer para as Search Engines que a URL escolhida é a padrão e que a força das demais URLs devem ser passadas para essa.

2 – Canonical Tag

Seu uso é uma alternativa aos redirecionamentos. Essa tag deve ser inserida no código das páginas, indicando o endereço original da página. Da mesma maneira que no redirecionamento 301, antes de utilizar a canonical tag também deve ser escolhida uma URL como original.

Segundo Ariel, um dos produtos do Google utilizada redirecionamento 302 em URLs duplicadas.

3o. Critério: Otimização Onpage

Heading Tags

O uso das heading tags é uma maneira de estruturar o assunto de cada página em tópicos, de maneira a auxiliar tanto as Search Engines quanto os usuários. Segundo o Ariel, o Google também possui algumas porcentagens interessantes sobre o uso das Heading Tags em seus produtos:

  • 33% dos produtos não utilizam heading tags
  • 60% não utiliza a tag H1

Linkagem Interna

A estrutura de links internos é muito importante para toda a estrutura do site. Além de ser um fator crucial para a obtenção de sitelinks, elas ajudam as Search Engines a encontrar as demais páginas do site, além de serem úteis para a navegação do usuário.

Outro item abordado na palestra foi o uso de link para a home do site no logo em todas as páginas do site. Segundo Ariel, muitos dos produtos do Google não apresentam essa estrutura, o que dificulta a navegação do usuário.

Conclusão

Como é possível reparar, a palestra do Ariel foi bastante explicativa em termos de técnicas básicas de SEO e interessante por mostrar que embora seja um dos beneficiados pelos trabalhos de otimização de sites, essa Search Engine ainda tem muito trabalho para aplicar as técnicas que indica.

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Comentários
  1. Avatar

    O SEO do Google não se preocupa com o SEO como deveria fazer SEO não sei porque não fazem SEO como devem fazer SEO. SEO é uma coisa lega de fazer SEO, SEO detona o SEO é o SEO…

    Isso é texto de se escrever? Francamente…

    Acredito na qualidade do conteúdo apresentado ao usuário não em parágrafos que não fazem o menor sentido para pessoas que é o que realmente interessa!

    • Avatar

      Eu gosto muito desse cartoon: http://bit.ly/b47Cmc
      Mostra o sentido de ter bom senso na hora de se produzir um texto.

Os comentários estão fechados.

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