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Universal Search – Como Funcionam Resultados Universais?

Por Frank Marcel

Lançado em 2007 pelo Google, o Universal Search foi uma mudança importante na qualidade e diversidade de resultados exibidos pela ferramenta nos resultados de pesquisa. Hoje, mais e mais consultas resultam em páginas deste tipo. Entender como tudo funciona é fundamental para fazer parte dos resultados universais.

Frank Marcel

Foi em 2007 quando o Google deu seus primeiros passos em direção à Universal Search, mas, de acordo com o blog oficial da empresa, a idéia toda começou bem antes, em 2001, em uma reunião de idéias para incrementar os resultados de busca.

A proposta foi: e se em uma busca por Britney Spears aparecessem entre os resultados mais do que simplesmente os resultados tradicionais, mas também imagens, notícias e outras informações diretamente na mesma página? E essa é a proposta da Universal Search – Os resultados universais.

Hoje, são mais de 10 frentes distintas candidatas a compor o resultado normal de uma pesquisa. No caso, cada frente é uma Vertical Search, uma busca em um nicho. Entre elas, o Google oferece:

  1. Blogs
  2. Livros
  3. Notícias
  4. Vídeos
  5. Mapas
  6. Códigos
  7. Economia/Finanças
  8. Acadêmico
  9. Diretório (Dmoz)
  10. e outros

E, normalmente, os 5 primeiros são os mais frequentes entre os resultados de pesquisa, com o Acadêmico tendo uma boa participação quando a busca faz sentido que sejam exibidos esses tipos de resultados.

Como e Por que Resultados Universais são exibidos?

Mas quando e como faz sentido que sejam exibidos esses resultados?

No momento de seu lançamento, havia um algoritmo extra executado pelo Google para compor um conjunto de resultados com itens das buscas verticais ou não. Primeiro, montava-se a página de resultados padrão, depois este algoritmo extra decidia se um resultado vertical faria parte dos resultados também, ou não.

Também, no início da Universal Search, os resultados verticais extras sempre entravam no início da página, antes de todos os outros resultados, mas, com o tempo, o Google passou a posicioná-los entre os resultados convencionais, de acordo com sua importância para a busca. E estes resultados verticais tanto podem substituir um resultado normal, quanto compor o resultado, ultrapassando os 10 itens por página.

Em sua patente sobre o assunto (que inclusive conta com a assinatura do criador do Orkut, entre outros), os resultados verticais ganham espaço entre os convencionais de acordo com sua relevância em seu próprio nicho, comparado aos outros resultados.

O algoritmo trabalha distribuindo a consulta realizada na ferramenta entre cada Vertical Search e leva em consideração:

  1. a frequência de ocorrência dos termos de pesquisa em cada banco de dados
  2. mede a relevância de um resultado pela quantidade total de resultados do banco
  3. a quantidade de resultados com um clique pelo menos
  4. e a quantidade de cliques em cada um

Assim, a consulta em múltiplos bancos (cada Vertical Search) fica normalizada, como se todos resultados fossem do mesmo banco, e a Engine pode classificá-los de forma universal, de modo que eles apareçam, ou não, de acordo com sua importância geral.

Outra vertente coloca mais um  tempero nesta composição de resultados – o comportamento do usuário, que é refletido nos resultados personalizados. O Google pode usar este tipo de informação para compor os resultados universais nas buscas realizadas.

Naturalmente, o objetivo do Google é prover resultados mais completos nas pesquisas realizadas, oferecendo mais e variados tipos de informações a seus usuários.

Universal Search e SEO

Mas a Universal Search atrapalha ou ajuda o trabalho de SEO? Isto depende de quanto Universal é o SEO que se trabalha no site. De longas datas, vários SEOs no mundo recomendam que se trabalhem vídeos, canais no YouTube, imagens, notícias, que sejam mantidos blogs para empresas, enfim, tudo o que pode ser integrado via Universal Search.

Sendo assim, resultados universais podem ser um peso em um projeto de SEO que não tenha planejado interagir dentro dessas buscas verticais, que não tenha planejado otimizar conteúdo dentro desses nichos.

Entre os artigos da Agência Mestre, temos várias indicações para otimização de Vertical Search:

E ainda, é possível monitorar quantas vezes a sua marca foi mencionada no Google News e Blogsearch, possibilitando entender o alcance do seu site nestes grupos de resultados verticais, através da SEO Pandora.

O interessante é que a criação e otimização de conteúdos verticais e, por consequência, sua composição em resultados universais é um fator essencial para a SERP Domination, conforme está detalhado no artigo para assinantes sobre SERP Domination, aqui na Agência Mestre.

Por último, muito se fala no aumento de resultados universais nas SERPs nos últimos tempos e que a tendência de 2009 em diante é o Google valorizar mais este recurso que oferece. É importante lembrar que muito mais conteúdo universal tem sido produzido, logo, mais conteúdo universal está disponível para ser exibido – A Universal Search não é uma decisão exclusiva do Google, mas, também, dos produtores de conteúdo para web.

Na semana passada, no dia 14 de outubro, o Fábio Ricotta divulgou aqui na Agência Mestre o resultado de um estudo sobre Universal Search no Google.com.br que vale a pena conferir:

Continuaremos acompanhando a evolução destes resultados e  ainda vamos trazer novas conclusões e estudos. Continuem acompanhando, até a próxima!

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Comentários
  1. Avatar

    Muito legal o SEO Pandora!

    Tiago Lucena

  2. Avatar

    Excelente esse texto, no nicho que desenvolvo não aparecem os resultados universais, mas tenho alguns pontos já pensando que futuramente pode acontecer do google ampliar isso.

    O material que o Fábio tinha feito antes ajuda muito no entendimento desse texto, parabéns a equipe.

Os comentários estão fechados.

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